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sábado, 14 de junho de 2014

Resenha - Animais Fantásticos e Onde Habitam, da J.K. Rowling



Título Original: Fantastic Beasts and Where to Find Them
Título em Português: Animais Fantásticos e Onde Habitam
Autora: J.K. Rowling
Editora: Rocco


skoob






 






Animais Fantásticos e Onde Habitam faz parte da coleção Biblioteca de Hogwarts, junto com Quadribol Através dos Séculos e Os Contos de Beedle o Bardo.
Este é um livro didático usado pelos alunos da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Mais especificamente, é o livro utilizado por Harry nos nos seus estudos. O livro é escrito por Newt Scamander, personagem criado por J.K. Rowling que é grande conhecedor das criaturas mágicas e fantásticas.


quarta-feira, 11 de junho de 2014

Resenha - Revenge Wears Prada, de Lauren Weisberger



Título Original: Revenge Wears Prada
Título no Brasil: A Vinganca Veste Prada
Autora: Lauren Weisberger
Editora: HarperCollins



skoob (português)
skoob (inglês)










“Revenge wears Prada” é a continuação do livro “The Devil wears Prada” (O Diabo Veste Prada, em português). Ele foi escrito pela Lauren (me achei íntima agora) em 2013, 10 anos depois do lançamento do livro original (e 7 anos após o filme baseado no livro ter sido lançado).
Ah, você pode ler a resenha do primeiro livro aqui!!

A história se passa 10 anos depois do primeiro livro, e começa nada mais nada menos que no dia do casamento de Andy.
Andrea Sachs (ou Andy) parece que atingiu o auge de sua vida: é dona de uma revista de sucesso para noivas (juntamente com sua sócia e amiga Emily) e está casando com Max (um dos solteiros mais cobiçados de NY). Mas nem tudo são flores, e, em meio aos seus problemas pessoais (que não são poucos), Andy tem que lidar com algo que ela pensou que tinha se livrado para sempre: sua diabólica ex-chefe, Miranda 
Priestly.

Minha Opinião:


Eu achei esse livro dispensável. A história do primeiro livro é perfeita, e o momento que se encerra também. A reabertura da história da Andy - e o seu futuro BEM diferente daquele que eu imaginei quando acabei “O Diabo Veste Prada” me surpreenderam bastante.
Poderia ser uma surpresa agradável, se não fossem dois GRANDES poréns. O primeiro foi a grande mudança da personalidade da Andy - uma mudança para pior, porque apesar de ter 30 anos ela age como uma adolescente em inúmeros momentos. Além disso, a tão aclamada vingança não acontece, e na verdade a Miranda 
Priestly quase não aparece no enredo. Sua presença e atuação é crucial para a história, mas se você espera por uma interação maior entre ela e a Andy vai se desapontar muito.
Na minha opinião, a autora errou ao escrever essa continuação para a história. O primeiro livro foi tão bom e acabou de forma tão legal que uma continuação mediana como essa não valeu a pena...
Mas o livro no geral não é ruim, é uma leitura agradável com alguns momentos bem divertidos, e outros de tirar o fôlego!!



Ps: as últimas duas resenhas que fiz foram um pouco negativas, vou ver se os próximos livros que eu ler e resenhar aqui vão ser melhores HAHAHAH.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Sakura Card Captors: Liberte-se!



Sakura Card Captor é simplesmente meu desenho favorito de todos os tempos. Quando eu era criança, corria pra frente da TV para assistir junto com minha irmã, e era uma das melhores partes do meu dia. Já “adulta” (sempre rio quando me chamo de adulta), revi inúmeras vezes, e cada vez me encanto mais.

Esse desenho é bem antiguinho - é do ano de 1997. No Brasil, ele foi exibido lá por 2001 no Cartoon Network. Ele conta a história da Sakura Kinomoto, uma menina muito (muito muito) meiga que vive com seu pai, Fugitaka, e seu irmão, Touya. Sua melhor amiga é Tomoyo. Um certo dia, ela encontra um livro na biblioteca de seu pai e acidentalmente liberta as Cartas Clow que estavam seladas nele. Junto com as cartas, ela também libera Kerberos (apelidado de Kero), o guardião dessas cartas. Kero é um dos melhores personagens do desenho, é praticamente um boneco de pelúcia que se movimenta, fala, voa e o mais importante: se empanturra de doces.

Os personagens são realmente incríveis, todos tem uma personalidade bem forte, com seus defeitos e qualidades. Além disso, há cenas hilárias, como as brigas entre Touya e a Sakura “MONSTRENGA!”, a paixão de Sakura ("aiaiai Yukito"), as cenas em que o Kero tem que se disfarçar para não ser notado… Outros assuntos abordados (com bastante sutileza) são homossexualismo, amizade, família…





Via de regra, em cada episódio aparece uma Carta Clow que a Sakura precisa capturar. Como cada carta tem um poder específico, Sakura precisa pensar na melhor maneira de derrotá-la usando os recursos que tem disponível. Isso é muito legal, porque nem o “problema” nem a “solução” se repetem nos episódios - e essa repetição é bem comum em outros animes (vide Sailor Moon, em que sempre tem um monstro e as sailor guerreiras geralmente usam os mesmos golpes todos episódios). Além disso, Sakura troca de roupa todo episódio, porque sua amiga Tomoyo faz as roupas para que Sakura possa usa-las (e é uma mais fofa que a outra!!)

Não quero desvalorizar os outros animes (afinal eu sou completamente maluca por todos os que eu já assisti), mas pra mim Sakura Card Captors sempre vai ser o mais incrível deles. Não consigo colocar em palavras o quanto eu amo cada personagem (Shaoran, Meylin, seus lindos), cada lição que fica subentendida, cada “aiaiai Yukito”, cada "liberte-se!", cada "volte à forma humilde que merece".

Fica aqui registrado meu saudosismo por desenhos assim. Que alegra teu dia, te faz rir, te mostra a vida sob outro ponto de vista. Que as crianças continuem assistindo desenhos animados. E os adultos? Também, oras.


sexta-feira, 6 de junho de 2014

Projeto Mais Filmes 2014 - Maio/2



Alguns dias atrasado, aqui está o terceiro post do projeto Mais Filmes 2014 (ligeiralmente adaptado de 52 para 40 semanas).
Você pode ver o primeiro post dessa série aqui, e aqui o segundo!

Semana #8: Desesseis Luas, dirigido por Richard LaGravenese
Nota: 2/5




Ethan é um garoto normal de uma pequena cidade do sul dos Estados Unidos e totalmente atormentado por sonhos, ou melhor, pesadelos com uma garota que ele nunca conheceu. Até que ela aparece... Lena Duchannes é uma adolescente que luta para esconder seus poderes e uma maldição que assombra sua família há gerações. Mais que um romance entre eles, há um segredo decisivo que pode vir à tona. (filmow)


Minha Opinião: Honestamente, eu não gostei da maneira com que esse filme foi adaptado. Os pontos mais fortes do livro foram modificados, o que pra mim fez o filme perder toda a essência que eu tinha gostado nos livros. Acabou por se transformar em um filme bem comum, “sessão da tarde”, como li em alguns comentários. É divertido para passar o tempo, mas nada demais…


Semana #9: Meu Malvado Favorito 2, dirigido por Chris Renaud e Pierre Coffin
Nota: 4/5




Agora que o sempre empreendedor Gru deixou para trás a vida de super crimes para cuidar de Margo, Edith e Agnes, ele, Dr. Nefario e os minions tem tempo livre de sobra nas mãos. Mas quando Gru começa a se ajustar ao seu papel de pai de uma família suburbana, uma organização super-secreta dedicada a combater o mal ao redor do mundo vem bater a sua porta. Agora cabe a Gru e sua nova parceira, Lucy Wilde, descobrir quem é o responsável por um inacreditável crime, afinal é necessário o maior vilão do mundo para pegar aquele que está tentando tomar o seu lugar. (filmow)

Minha Opinião: Que amorzinho de filme, sério <3 Achei o filme super fofo, Agnes sempre uma fofa, e todos os demais personagens muito cativantes (Gru, vc é meu ídolo, seu lindo!). Eu não acho que tenha superado o primeiro filme, porque o enredo do primeiro era sensacional, e nesse foi um pouco perdido… Mas ainda assim vale muito a pena assistir e dar altas risadas!! <3 <3

Paródias musicais de Séries e Filmes


Que tal ver os seus filmes e séries favoritos em formato de musical? O canal do youtube The Hillywood Show recriou diversas séries e filmes em paródias musicais.

terça-feira, 3 de junho de 2014

Resenha - "Cidades de Papel", do John Green


Título Original: Paper Towns
Título no Brasil: Cidades de Papel
Autor: John Green
Editora: Intrínseca


O livro Cidades de Papel é centrado em Quentin (ou apenas Q), um garoto normal que está no final de seu último ano do colégio. Q é apaixonado por sua vizinha e colega de escola, Margo Roth Spielgelman - que, apesar de já ter sido amiga de Q quando mais nova, atualmente não dá muita bola pro garoto. Margo é uma das meninas mais populares da escola, e conhecida por suas várias aventuras e trotes (inclusive já ter fugido de casa inúmeras vezes, deixando pistas complicadíssimas de seu paradeiro). Até que num dia que tinha tudo pra ser normal, Margo convida (ou melhor, recruta) Q para ajudá-la a cumprir algumas tarefas durante uma noite - e ele aceita. No dia seguinte à aventura, porém, Margo mais uma vez foge de casa - aparentemente sem deixar pistas dessa vez. Quentin parte então numa investigação para tentar reencontrar sua vizinha, sendo ajudado pelos colegas de escola Ben, Radar e Lacey.



Minha Opinião:


Por favor, se você ama John Green cegamente e/ou não aceita opiniões contrárias, não leia a partir daqui. Ah, e pode ser que o texto tenha alguns spoilers, mas tentarei não fazer isso.

Fala sério. Da ONDE surgiu todo esse AUÊ em torno do John Green?

Cidades de Papel foi o terceiro livro do autor que eu li. O primeiro foi a culpa é das estrelas, lindo, triste, tocante, bem elaborado. O Segundo foi “Quem é você, Alasca?” um livro que não me tocou da forma como eu esperava (você pode ler a resenha aqui). Até aí, eu ainda não estava preocupada, porque sei que não é sempre que gostamos de todos os livros de um autor.
Mas depois de ler “Cidades de Papel”, minha opinião sobre o autor se consolidou. Não que John Green seja um mau autor, ele simplesmente NÃO SERVE PRA MIM. Cidades de Papel parece ser “Quem é você, Alasca?” reescrito. Calma, calma, você leu certo, mas deixa eu explicar minha opinião.
A mesma história se repete: o menino (Gordo ou Q) meio sem graça, bobo, certinho, sem personalidade, nada de mais, que se apaixona\sempre foi apaixonado por uma menina (Alasca ou Margo) que é linda, maravilhosa, popular, maluca, super diferente do resto do mundo, com personalidade forte, segura de si, mas também com problemas pessoais. Não esqueça do toque especial da receita: um pouco de filosofia. Em “Quem é você, Alasca?”, há muita discussão acerca de Religião. Já em “Cidades de Papel”, a filosofia gira em torno de como as pessoas são feitas de papel, isto é, tem apenas duas dimensões, lhes falta profundidade. Ah, vale ressaltar que tanto a Alasca quanto a Margo também sofrem por um mesmo motivo: elas acham que as pessoas gostam delas pelo que elas aparentam ser, e não pelo que elas realmente são… Elas acham que ninguém as conhece verdadeiramente… Isso poderia ser um tema bem interessante, mas é pouquíssimo explorado nos livros, e se torna algo assombrosamente… superficial! A imagem que eu tenho de Margo e Alasca, ao ler os livros, é de meninas muito imaturas, egocêntricas, que gostam de ser o centro da atencão.

Acho que o problema verdadeiro desses dois livros do John Green é que o grande foco é um personagem feminino em crise, mas em nenhum momento conseguimos entender ou aprofundar os sentimentos dessa personagem. Ficamos presos com os meninos obcecados/perdidamente apaixonados por elas. E tanto Q como Gordo, na minha opinião, possuem personalidade tão rasa que parecem a mesma pessoa. A vida deles (e o papel deles na história) é ser apaixonado pela menina. É como assistir um conto de fadas da Disney sob o ponto de vista do Príncipe: ninguém sabe nem o nome deles, o que eles fazem, o que eles gostam, quais são os dramas do pobre coitado do príncipe. Eles só aparecem na história pra resgatar a princesa (a diferença é que nos filmes da Disney eles sempre conseguem hehe :P). Ninguém nem entende qual foi o fator que fez eles se apaixonarem pela princesa, vai entender.


E não para por aí. O John Green faz OS PIORES FINAIS DE LIVROS. Além dele ter um timing terrível (o livro acaba ou antes ou depois do que deveria), Cidades de Papel teve um dos clímax mais broxantes que já li… Acabei o livro e pensei “é sério que é isso? Só isso?”. Decepção foi apelido!


Eu provavelmente serei apedrejada, e peço desculpas antecipadamente. Sim, eu concordo que a escrita dele é ótima, super fluída, que você nem sente o tempo passar. Mas na minha opinião e pra minha experiência de vida foram livros rasos, que não me acrescentaram em nada. Para mim, há diversos outros autores que também tem o mesmo público alvo, com histórias leves, rápidas e fáceis de ler e que não me deixam essa sensação de embrulho no estômago de quando eu leio John Green.


Alguém NO MUNDO não curte John Green? Ou ao menos teve a leve impressão que esses dois livros eram a mesma história reescrita? Vocês acham que vale a pena ler Teorema Katherine (só pelo nome eu vou apostar não)?